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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

13 na cabeça!

E chegou 2013! Para quem achava que isso não aconteceria, porque dia 21/12/2012 o mundo ia acabar, acabou. O ano, não o mundo! Aliás, que números bacanas hein? 21, 12 (que é o contrário de 21) mais o dois (porque tinha dois números antes), o zero (que não quer dizer nada) e o 12 de novo! Porque não joguei isso na Mega Sena da Virada? Provavelmente ganharia com mais 246.783.691 pessoas, o que daria menos de um real por cabeça. Ou seja, economizei dois reais.
Além de já trazer o 13 no nome, o ano tem também duas sextas-feiras 13, uma em setembro e outra em dezembro - e nenhuma em agosto - para desespero dos triscaidecafóbicos. Para quem ainda não sabe (tem quem  não sabe?), são pessoas que sofrem de triscaidecafobia, ou o medo irracional do número 13, que pode ser considerado uma doença. Acho que ainda tenho mais medo de assalto, final de feriadão na freeway e da TPM da estagiária. Melhor: a TPM dela vem primeiro, um risco cíclico inevitável.
Para quem ainda acha que o 13 dá azar, o PT - 13 neles! - está a tanto tempo no poder que minha filha nem era casada quando eles assumiram o poder, eu já tenho netos que me ensinam informática, e eles seguem lá: pode isso dar azar? Só se for para nós.
Mas 2013 promete ser um grande ano: as previsões são de retomada econômica, mais empregos, melhores salários e o principal: a Copa das Confederações vem aí! Sim, porque isso é o que importa. Novos estádios, milhares de turistas - considerando-se que argentinos e uruguaios são turistas - engarrafamentos, transporte público sucateado, aeroportos lotados, rede de hotéis sem uma infraestrutura condizente e nosso futebol desfilando incompetência e desorganização. Pensando bem, 2013 vai dar um azar! É certo que vai dar errado! Que os deuses nos protejam!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Independência ou feriadão?


Independência: sf (in+dependência) Estado ou qualidade de independente; Libertação, restituição ao estado livre; autonomia. 
A definição do dicionário é técnica, fria. Quando o Brasil comemora 190 anos, vivemos um momento de afirmação. Economia em alta, empregos crescendo, empresas se desenvolvendo, mercado aquecido. As classes mais baixas minguam, a classe média cresce. Estamos, depois de dois séculos, nos tornando independentes. 
Sete de setembro: descontadas as iniciativas oficiais (que não são iniciativa, senão obrigação), nada acontece. Nenhum anúncio no jornal, no rádio ou na TV exalta essa data. As pessoas passam ao largo de qualquer celebração, preocupadas apenas em usufruir do feriadão. Ninguém levanta uma bandeira, ninguém veste verde-amarelo. Nenhuma reflexão ou avaliação sobre como chegamos até aqui ou o que faremos daqui para frente.
Em plena campanha eleitoral, que define o futuro de nossas cidades - a primeira e mais importante célula do tecido social - só o que percebemos é indiferença. Políticos são corruptos, política não presta. 
Na verdade, perdemos a noção de cidadania, pátria e comunidade. Confundimos povo e nação com governo. Temos vergonha ou ódio daqueles que nos governam e confundimos isso com país. O Brasil não tem culpa das nossas escolhas, mas sofre suas consequências. Vendemos nosso poder de decisão - ou pior, não o valorizamos - e depois nos quedamos frustrados com os rumos que aqueles a quem concedemos o poder de decidir dão ao nosso país. O gremista não vota no colorado e o colorado não vota no gremista. Mas o que futebol tem a ver com os destinos do Brasil? Depois vociferamos impropérios na frente da televisão, indignados com as falcatruas que desfilam na nossa sala. Lembre-se: você quis assim. Mas agora não é hora de pensar nisso.O feriadão nos espera!

domingo, 22 de julho de 2012

Sorria!



Na frente da câmara fotográfica, ninguém precisa nos dizer "Sorria!" Espontaneamente, simulamos grandes alegrias, sorrindo de boca aberta. Em regra, hoje, os retratos são propaganda de pasta de dentes - se você não acredita, passeie pelo Facebook, onde muitos compartilham seus álbuns, rivalizando para ver quem parece melhor aproveitar a vida.
O hábito de sorrir nos retratos é muito recente. Angus Trumble, autor de "A Brief History of the Smile" (Uma Breve História do Sorriso), assinala que esse costume não poderia ter se formado antes que os dentistas tornassem nossos dentes apresentáveis.
Além disso, os retratos pintados pediam poses longas e repetidas, para as quais era mais fácil adotar uma expressão "natural". Outra explicação é que o retrato, até a terceira década do século 20, era uma ocasião rara e, por isso, um pouco solene.
Mas resta que nossos antepassados recentes, na hora de serem imortalizados, queriam deixar à posteridade uma imagem de seriedade e compostura; enquanto nós, na mesma hora, sentimos a necessidade de sorrir - e nada do sorriso enigmático do Buda ou de Mona Lisa: sorrimos escancaradamente.
Certo, o hábito de sorrir na foto se estabeleceu quando as câmaras fotográficas portáteis banalizaram o retrato. Mas é duvidoso que nossos sorrisos tenham sido inventados para essas câmaras. É mais provável que as câmaras tenham surgido para satisfazer a dupla necessidade de registrar (e mostrar aos outros) nossa suposta "felicidade" em duas circunstâncias que eram novas ou quase: a vida da família nuclear e o tempo de férias.
De fato, o álbum de fotos das crianças e o das férias são os grandes repertórios do sorriso. No primeiro, ao risco de parecerem idiotas de tanto sorrir, as crianças devem mostrar a nós e ao mundo que elas preenchem sua missão: a de realizar (ou parecer realizar) nossos sonhos frustrados de felicidade. Nas fotos das férias, trata-se de provar que nós também (além das crianças) sabemos ser "felizes".
Em suma, estampado na cara das crianças ou na nossa, o sorriso é, hoje, o grande sinal exterior da capacidade de aproveitar a vida. É ele que deveria nos valer a admiração (e a inveja) dos outros.
De uma longa época em que nossa maneira e talvez nossa capacidade de enfrentar a vida eram resumidas por uma espécie de seriedade intensa, passamos a uma época em que saber viver coincidiria com saber sorrir e rir. Nessa passagem, não há só uma mudança de expressão: o passado parece valorizar uma atenção focada e reflexiva, enquanto nós parecemos valorizar a diversão. Ou seja, no passado, saber viver era focar na vida; hoje, saber viver é se distrair dela.
Ao longo do século 19, antes que o sorriso deturpasse os retratos, a "felicidade" e a alegria excessivas eram, aliás, sinais de que o retratado estava dilapidando seu tempo, incapaz de encarar a complexidade e a finitude da vida.
Alguém dirá que tudo isso seria uma nostalgia sem relevância, se, valorizando o sorriso e o riso, conseguíssemos tornar a dita felicidade prioritária em nossas vidas. Se o bom humor da diversão afastasse as dores do dia a dia, quem se queixaria disso?
Uma pesquisa sobre efeitos paradoxais de valorização da felicidade apontam que, em tese, essa valorização ajuda a alcançar o que é valorizado - por exemplo, quem valoriza boas notas, estuda mais, etc. Mas eis que duas experiências complementares mostram que, no caso da felicidade (mesmo que ninguém saiba o que ela é exatamente - ou talvez por isso), acontece o contrário: valorizar a felicidade produz insatisfação e mesmo depressão. De que se trata? Decepção? Sentimento de inadequação? Um pouco disso tudo e, mais radicalmente, da sensação de que a gente não tem competência para viver - apenas para se divertir ou, pior ainda, para fazer de conta. Como chegamos a isso?
Pouco tempo atrás, na minha frente, uma mãe conversava pelo telefone com o filho (que a preocupa um pouco pelo excesso de atividade e pela dispersão). O menino estava passando um dia agitado, brincando com amigos; a mãe quis saber se estava tudo bem e perguntou: "Filho, está se divertindo bem?".

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Até quando?

Quando o sistema atual de avaliação para concessão de CNH - Carteiras Nacional de Habilitação - surgiu lá no governo Fernando Henrique Cardoso, houve uma confiança nacional: finalmente o país teria condutores qualificados para assumir uma responsabilidade tão grande como assumir o volante de um veículo. Exames médicos e psicológicos, qualificação e avaliações teóricas e práticas referendavam essa segurança. 
Em menos de dois anos veio o baque: condutores que fizessem a renovação da CNH - exigida a cada quatro anos -  não precisariam mais fazer exame psicotécnico. Os inteligentes de plantão concluíram que uma pessoa mantém seu padrão psicológico absolutamente imutável durante 60 ou 70 anos. Quando a carnificina grassa nas ruas e estradas do país, é culpa da via pública, da velocidade e/ou do álcool. Nunca é culpa de pessoas sem a menor condição de dirigir, exatamente porque não são periodicamente avaliadas para tal. A pergunta que não quer calar é: até quando? Até que a filha de um destes inteligentes seja arrastada pela rua por um motorista fora de si? Até que um caminhão carregado dirigido por um tresloucado invada o pátio de uma creche na hora do recreio? Quantas pessoas deverão morrer até que os pseudogovernantes pseudointeligentes atentem para o problema? Por que a sociedade assiste à esse morticínio catatônica? Até quando?      

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Reparação ou condenação?

Os ministros Supremo Tribunal Federal decidiram recentemente, e por unanimidade, que as cotas para negros no acesso às universidades, dentre outras, são constitucionais, portanto válidas, e assunto encerrado. 
Aqui do meu canto, trabalhando e sujeito às leis de mercado como todos os sujeitos, modestamente discordo. Não uso toga, barrete ou capeiro, não sou da área do direito, sequer estudei a legislação para escrever isto. Mas talvez eu esteja vivendo uma realidade social mais próxima da normalidade que aquela vivida por Suas Excelências na Terra da Fantasia chamada Brasília. Ou dos Magníficos Reitores (?) das universidades federais, encastelados em seus suntuosos gabinetes. E isso me permite e autoriza essa digressão.
É inconcebível como pessoas pretensamente letradas (?) e preparadas (?) para exercer o poder de decisão sobre a vida de milhões de pessoas pode deixar-se iludir tão facilmente e flertar de forma tão abjeta com os holofotes midiáticos. Isso tem nome: vaidade. 
As cotas raciais são, por si só, o racismo institucionalizado, uma vez que reconhecem definitivamente que os negros precisam de tratamento especial, assim como os deficientes físicos, por exemplo. Sob o manto do resgate histórico, mancham a igualdade racial que pretendem defender: agora, todos são iguais perante a lei, mas os negros são mais iguais que os outros. Punem com a desigualdade e a falta de critérios equânimes quem nada tem a ver com o disparate que a História escreveu, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Sem considerarmos que aquela sociedade não fez nada de ilegal: naquele tempo, escravidão, mais que uma realidade execrável, era um lucrativo negócio. Os integrantes da sociedade brasileira do século XXI são declarados culpados por atrocidades cometidas há mais de 200 anos, e condenados. Mais recentemente, os torturadores da extinta ditadura militar foram todos anistiados e não pagarão pelos seus atos, tão ou mais brutais do que aqueles cometidos dois séculos atrás. Nós, cidadãos comuns, fomos condenados à prisão perpétua da discriminação, sem direito à defesa. Nem as democracias mais avançadas do planeta trataram o assunto com tanta insensatez. 
Tracemos um cenário para exemplificar: qual legitimidade teria o filho de um ministro do STF, negro, sustentado pelo pai, do qual todos conhecemos a capacidade econômica, de pleitear uma vaga em uma instituição pública pelo sistema de cotas? O que estamos resgatando quando permitimos essa possibilidade? O que ilegitima a mesma pretensão a um aluno de cabelos loiros e olhos azuis retirado de um orfanato por uma família de poucas posses mas de grande coração? Quem precisa mais de tratamento diferenciado e reais oportunidades?
É tão óbvia a solução que parece impossível de ser percebida por quem só contempla propostas megalomaníacas. Até as estátuas das praças e as ocas dos índios sabem: a oportunidade de acesso a ensino fundamental e médio, público, gratuito e de qualidade é que vai permitir que negros, índios, brancos e todas as outras cores possam encarar um processo seletivo em igualdade de condições. Educadores qualificados, com remuneração condizente, planos de carreira que contemplem merecimento, avaliações por desempenho e real contribuição à pedagogia é a singela solução de todos os problemas. Só não vê quem não tem capacidade para isso. Ou está ofuscado pelas luzes da ribalta, como os ministros do STF e os reitores eleitoreiros das universidades, por exemplo. O que dá no mesmo. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Solidariedade à força.


Alguns dias atrás um pequeno empresário, às voltas com a fiscalização tributária, tentava negociar suas dívidas de forma a regularizar seu negócio. Indignado com o valor absurdo das multas e encargos que lhe eram imputados, sem contar o valor devido propriamente dito, soltou uma pérola: Eu não sonego, eu viabilizo minha empresa! Ante o espanto do representante do erário, explicou: desafio qualquer um a me apresentar uma pequena ou micro empresa que consiga manter rigorosamente em dia todos os seus tributos, repassar esses custos para seus produtos, enfrentar o contrabando e a importação chinesa e depois dizer que teve lucro. Ou vai mentir que pagou seus impostos, ou mentirá que teve lucro, ou os dois. 

Estamos diante de um descalabro e de uma ironia que beira o fantástico: os empresários sonegam, os governos desviam o que ainda conseguem receber, os governantes fingem que resolvem os problemas da população e nada acontece. Quer dizer, acontece sim: a corrupção grassa em todas as esferas do Executivo, Legislativo e Judiciário do país, drenando um volume impressionante de recursos que daria para construir dois Brasis. 
Enquanto isso, um outro Brasil é citado no mundo inteiro como um dos povos mais dedicados ao próximo e preocupado com o bem estar de seus semelhantes. Para isso, organiza-se em um sem-número de entidades sociais e não-governamentais que oferecem apoio aos mais diversos segmentos carentes da população. Afligidos por doenças, catástrofes e falta de recursos de toda ordem sempre encontram socorro em voluntários dispostos a colaborar de todas as formas para minimizar o sofrimento de desconhecidos. Esse comportamento social, embora emocionante e comovente, também, e eu diria principalmente, é resultado da inércia de quem tem a responsabilidade de resolver. Impressionou aos voluntários brasileiros que se dedicaram a trabalhar na tragédia recente do tsunami no Japão a frieza com que os japoneses encaravam o desastre e a quase apatia diante do acontecido. Logo descobriu-se que esse comportamento era resultado de uma certeza: havia um governo, sustentado por eles, que se encarregaria de resolver a situação. Na mesma época, deslizamentos causados por fortes chuvas em Teresópolis/RJ destruíram a maior parte da cidade. Um ano depois desses acontecimentos (sendo que no Japão ainda houve o agravante da explosão de uma usina nuclear), no Japão, pessoas e empresas foram realocadas, estradas e aeroportos reconstruídos, serviços de saúde e saneamento retomados e programas de geração de emprego e renda implementados. Em Teresópolis ainda não conseguiram sequer limpar a lama das ruas e há sérias denúncias de desvio do dinheiro público (que saiu do seu e do meu bolso) destinado à reconstrução da cidade. É daí que vem a revolta do pequeno empresário do início deste relato. Ele não está disposto a contribuir com uma máquina que não funciona. E depois vai ter de pagar seguro, assistência médica e aposentadoria privados, além de ajudar os desafortunados que a incompetência governamental não conseguiu alcançar. O que ele faz pode não ser legal, mas quem acha que ele não tem nenhuma razão, que atire a primeira pedra. Se não tiver telhado de vidro, é claro.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Abaixo a Arena!



O noticiário é pródigo em coberturas esportivas, especialmente futebol. Infelizmente, e cada vez mais frequentemente, os eventos esportivos estão sendo destaque também nas páginas policiais. Brigas, pontuais ou generalizadas, dentro ou fora dos estádios, mas sempre tendo como mote o futebol, terminam em famílias e comunidades chorando mortos ou tratando feridas e sequelas. Dias atrás, postei um singelo e bem humorado comentário sobre futebol numa rede social: recebi uma torrente de respostas grosseiras, ameaçadoras e de baixo calão, todas partindo de conhecidos ou seus amigos virtuais. Nenhum deles estava fazendo-o no anonimato, estavam lá seus nomes e suas fotos. Pessoas aparentemente serenas e tranquilas perderam a compostura frente a uma brincadeira: a pseudo-agressão à sua paixão esportiva.
Parece necessária nossa reflexão em busca das razões desse comportamento, que deixou de ser individual para tornar-se social. O que motiva esse procedimento? Entre tantas possibilidades, ouso levantar uma que pode causar polêmica: a forma como estão vendendo esse lazer chamado futebol para seu público. A diversão virou negócio. Nos negócios, é preciso ganhar, sempre. Jogos viraram batalhas, campeonatos e copas transformaram-se em guerras. Na guerra dos campeonatos, que valem milhões, os responsáveis elaboram a transformação: uns contratam lutadores e não jogadores. Outros mostram sua identidade em camisas ensanguentadas. A mídia adorou, o consumidor delirou: violência virou garra, pancadaria tornou-se coragem. Hoje, jogadores são guerreiros, gladiadores, heróis. Torcedores são hordas que invadem, tomam de assalto, cantam cânticos de guerra e intimidam adversários à exaustão. Jogar em casa é a glória, jogar fora é perigoso. Estádios viraram arenas, onde se morre ou se mata. Espíritos devidamente armados, todos à arena. Fazemos parte de um exército. Placares eletrônicos mostram seus jogadores como soldados, prestes a entrar num campo de batalha, dispostos a dar a vida pela vitória. Com a adrenalina nas alturas, muitos torcedores não sabem distinguir lazer e diversão da competição, onde o prêmio é a morte do oponente. Sai de cena o ser humano, lógico e racional; entra o animal, feroz e determinado: é matar ou matar. Pancada no meu jogador é falta, urros de revolta, dentes à mostra. Pancada no adversário é o êxtase: na próxima, quebra, ou melhor, mata! Juízes que deixam o jogo correr são os melhores. Os que punem a violência só atrapalham o espetáculo.
Quando o jogo termina essa brutalidade ganha as ruas, contamina os comportamentos e a guerra se generaliza, seja nas empresas, nas casas ou no trânsito. Nos quedamos catatônicos, impotentes, incapazes de entender o que está acontecendo. Os dirigentes falam em paz, mas seus atos incitam a guerra.
É tempo de assumirmos nossa responsabilidade sobre o que nossa paixão esportiva está fazendo com nossa sociedade. Ou, vai se tornar realidade a música do Guns and Rose’s, executada como trilha sonora em um estádio estes dias na apresentação dos jogadores: Welcome to the Jungle, bem-vindo à selva.
Voltem os estádios, abaixo as arenas! Viva o futebol, abaixo a batalha!